25 de jun. de 2010

Apara com os peito!

Estive conversando com uma amiga e cara, estamos notando que as pessoas de uma forma geral tão preferindo levar os relacionamentos como se fossem uma guerra de trincheiras: fica todo mundo escondido esperando o outro atirar. Olha, só lamento viu. Porque relacionar-se com alguém não é nem guerra, nem jogo. E que mané trincheira. Tem é que sair na raça, na coragem, aparar as balas com o peito! A gente só tem uma vida. Essa. Pra que passar a vida inteira se escondendo? Muita gente vive como se fosse ter uma segunda chance. Não tem. Isso aqui não é um jogo onde a gente cai num buraco e aparece depois vivona no começo da fase. Não é cara, é só isso, é só agora. Daí ficam na vontade, na saudade, na lamentação, no sofrimento. Pra mim isso não é se defender, pra mim isso é perder.

Não temos tanto tempo pra não sentir.


E olhando pra essa merda toda eu só tenho uma única pergunta: porque, meu Santo Deus, porque eu deveria manter na minha vida alguém que não me dá o mínimo que eu mereço? Ou que, como vi num quadrinho do Snoopy, "me agradece a preços bastante reduzidos"? Sério, porque? Pra me divertir? Pra rir? Pra me sentir por cima?

Meo, não tô nessa vida a passeio.



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2 comentários:

  1. Concordo - e acrescento q é justamente por isso q as vezes não compensa nem começar. Ficar escondido atrás da trincheira, faz a guerra perder a graça.
    Por outro lado, às vezes passamos perto de morrer com um tiro no peito, certo, preciso, focado...por tão pouca coisa.

    Vale a pena? será?

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  2. Parando pra pensar, vc tem razão.

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