11 de out. de 2009

Mãezinha não.

Ih. Ontem me deu uma coisa.

Primeiro que minha psicóloga me sugeriu assistir o filme "Divã", com a Lílian Cabral. Por causa de algo que ela dizia na penúltima cena, sobre como funciona a terapia. Daí perguntei se já tinha pra DVD e ela disse que sim. E eu disse "legal, vou baixar".

Hihi.


Baixei, né e deixei lá. Na noite de sexta feira, depois de um enorme mimimi envolvendo o post abaixo, eu resolvi bah verei o filme. E lá vou eu ficar até às 2h da manhã de sábado vendo o filme. Ótimo que quando chegou a cena que a minha psicóloga mencionou eu chorei litroz. Daí, ai acho que não entendi. Voltei a cena e chorei litroz de novo. E eu devo ter entendido porque passei umas 2h feito um zumbi pela casa percebendo que eu repito padrões.

Gente, que horror, eu repito padrões.

Sério, desde o primeiro merdinha que eu fui afim, até a pessoa (HAHAHA) de hoje que eu repito o mesmo padrão de pobre criaturinha judiada. Daí o que eu viro? A mãezinha protetora. (L)

E isso seria tolerável se não fosse uma coisa.

EU NÃO QUERO SER MERDA DE PROTETORA DE NINGUÉM!!!

Chuinfs.

Não que eu queira ser uma sanguessuga que não faz nada de útil, mas né, queria virar as costas e ter certeza que bichos papões não vão saltar da escuridão e fazer quem eu amo passar a noite acordado tremento a não ser que eu vá lá e espante os monstrinhos.

Né? O mínimo que eu esperava é que a pessoa (HAHAHA) soubesse se virar sem que eu tenha que surtar de preocupação.

Daí eu passei o sábado pensando. Que que eu faço. Que que eu faço agora que eu sei que A CULPA É MINHA de só me envolver com gente assim, ficar protegendo e acostumando mal. E nada muda. Então né, achei a solução: nada de ser mãezinha.

Agora sou apenas namorada.



Simples¹, né.

______________
¹Como se fosse simples eu suprimir meus desesperados instintos maternos. Snif.


UPDATE: Me sinto na obrigação de atualizar que (1) a culpa de ser mãezinha é minha, (2) eu no fundo curto ser mãezinha e (3) vai ficar assim memo, tá legalz. :}

Um comentário:

  1. Not the fucking doctor. Só o que eu digo.
    Been there, done that. É difícil, mas uma hora a gente aprende que tem que dar uma de mãe pássaro e deixar bater a fuça no chão até aprender a voar.

    Eu nunca fui boa com metáforas.

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