10 de dez. de 2011

Princesa-guerreira

Ai gente, sei lá, nem acredito sabe. Eu tava lá, fazendo minha rehab de gente, no meu delicioso isolamento da humanidade, experimentando uma paz SEM precedentes na historinha da minha vida, quando resolvo isso de conhecer alguém.

Pessoa me liga mais de 22h. Bêbada. Querendo que (1) eu pegue um táxi e vá encontra-la em um bar com mais pessoas que nunca vi na vida ou (2) ela pegar um táxi e vir aqui no meu condomínio olhar pra minha cara.

(Toda essa conversa com os amigos no carro ouvindo e se mijando de rir)

Véi, na boa. As anteriores eram doentinhas, mas ao menos me pegavam em casa num horário marcado. Ok que eu sou Xena, que eu sou princesa-guerreira, mas acima de tudo, sou princesa: CUSTA me tratar como uma princesinha, custa? Tô acostumada a ser fim de festa de sapatona bêbada não, desculpae.

Daí vou fazer o que né? Eu ri. E nem teria dito o que acho dessa palhaçada toda se não fosse tanta insistência. Só sei de uma coisa: tô velha. Consigo mais acompanhar, não.

E sabe, tava indo tão bem.

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