21 de set. de 2011

Deixa acontecer naturalmente...

Daí que inventei de voltar a beber. Sim, porque eu tinha parado depois de abordar uma garota no banheiro perguntando se ela já tinha visto Dexter, dizendo que ela era a cara da irmã do Dexter, você é linda, qual seu nome? Não bastasse a moça dizer que ia comprar bebida e sumir para todo o sempre, não bastasse eu encontra-la em uma creperia exatamente uma semana depois desviando o olhar, não bastasse ela ser a mulher mais bonita que ja vi nessa cidade, eu ainda descobri que ela era amiga das novas amizades que eu estava fazendo, então dei um tempo nisso de encher a cara e ficar sensualizando em banheiros. Achei deselegante.

Mas daí que inventei de voltar a beber. Sei nem enumerar exatamente porque. Digamos que a realidade não estava colaborando para a sobriedade. Na quinta passada tomei umas e mandei msgs toscas enquanto batia um papo com o mar. Conseguencias nada interessantes. Na sexta já decidida a não ser nem furacão, nem tornadinho de quem quer que seja eu fui a um pagode. Na verdade um sapagode, pois que só haviam sapatãs. O que vou dizer a seguir choca cada cantinho da minha alma:

- Nunca me diverti tanto na minha vida.

Primeiro que dei a sorte de ter uma guei para sensualizar o que riscou o grande perigo de eu me agarrar com alguma indevida. Dancei. Sambei. Desci até o chão ao som de lindos versos como "desce priguete". Cantei todas as músicas com as mãozinhas pro alto. Porque descobri que tenho esse dom, de saber a letra de todos os pagodes após algumas cervejas. E no outro dia... Com a chegada da ressaca a angústia se foi. Só alegria. Desde então, experimento o delicioso sentimento de não estar em drama nenhum.

Obrigada, pagode.

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